Ela quer um para amar e outro para desiquilibrar


Ela é a mulher que tem a designação de beleza da flor, muito sedutora, divertida que transborda alegria por onde passa e que deixa sempre um rasto por onde passa.
É uma mulher comprometida ao romantismo, que já amou por inocência e já amou por loucura, e que valeu toda a loucura.
Ela gosta de sofrer por amor, gosta do sabor que todas as palavras de amor trazem para a sua vida.
Se ela encontrou o amor, claro sim, o maior deles todos, o amor de sua vida que decidiu prometer-lhe a vida, entrar no seu pensamento e trazer-lhe um pouco de sossego.
Aquele amor amargo, doce, bonito e merecido de ser vivido por todos.
Ela sabia que aquele amor olharia nos seus olhos enquanto dois corpos estivessem juntos e apenas pudessem partilhar o desejo.
Sempre foi um amor de diferenças, ciúmes e grandes verdades, e uma delas ela tinha a certeza que queria esse amor para a vida toda mesmo que no meio houvesse sempre capítulos por completar, talvez que nunca deixarão de existir.
Parecia que ela não estava satisfeita e achou o outro que veio para desequilibrar, veio tirar todo o sentido e do significado da palavra amor.
O outro veio demasiado rápido, veio com demasiado carinho e palavras mansas que talvez era para desconfiar, mas ela era demasiado boa pessoa para crer em mentiras tão boas.
Esse outro não suscitava desejo, suscitava tesão, aquele tipo de tesão que passa num instante é apenas no ali e agora.
O outro queria transformar ela numa mulher ainda mais delicada e fácil de ser cuidada, mas teria de ser como ele queria.
Era o tipo de homem que ficava magnífico numas calças Levi's e doutro lado era arrogante ao menos uma arrogância acompanhada de sensualidade.
Era nu e cru, muitas vezes nos momentos errados.
Já ela não poderia ficar com os dois mesmo quisesse, por mais que amasse um e outro seria o seu maior desiquilíbrio.
Ela teria de fazer uma escolha, teria de pensar na sua vida, mas como sempre ela iria decidir o que era certo.
Qual deles seria?

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